Alma de Nogal : Los Chalchaleros

jueves, 27 de marzo de 2014

Ministério Público Federal pede a suspensão de nove agrotóxicos, GLIFOSATO, ETC. GLOBO BRASIL.

25/03/2014 06h11 - Atualizado em 25/03/2014 11h14

Ministério Público Federal pede a




 

suspensão de nove agrotóxicos

http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2014/03/ministerio-publico-federal-pede-suspensao-de-nove-agrotoxicos.html

Entre os produtos está o glifosato, agrotóxico bastante usado no país.
Todos seriam potencialmente nocivos à saúde e ao meio ambiente.

Do Globo Rural
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O Ministério Público Federal entrou com duas ações na Justiça pedindo a suspensão do registro de nove agrotóxicos usados no Brasil. Uma das ações pede a suspensão do registro de produtos como o glifosato, agrotóxico muito usado pelos agricultores para controlar plantas invasoras.
Além do glifosato, a lista dos agrotóxicos envolvidos nas ações inclui ainda a parationa metílica, lactofem, forato, carbofurano, abamectina, tiram, paraquate e o 2,4-D.
Segundo o Ministério Público Federal, todos esses produtos já foram apontados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como potencialmente nocivos à saúde e ao meio ambiente e deveriam ser reavaliados.
A outra ação do Ministério Público Federal pede a suspensão do herbicida 2,4-D. A medida tem o objetivo de evitar que o uso do 2,4-D aumente no país, porque tramita no governo um pedido de liberação de sementes transgênicas resistentes ao herbicida. A ação pede que a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) não libere esses transgênicos.
O pedido é para que a CTNbio aguarde a reavaliação da Anvisa. O procurador Anselmo Lopes diz que esse herbicida é um componente do "agente laranja", produto usado pelos Estados Unidos na guerra do Vietnã.
Ele foi concebido como arma química para acabar com a floresta, no caso, mas ele gerou outros efeitos contra vários seres humanos que se encontravam ali e sofreram com a pulverização aérea. Os estudos atuais que existem apontam danos ao sistema endócrino das pessoas e a possibilidade de geração de mutações e câncer. Isso nós entendemos que deve ser melhor elucidado, esclarecido pelo próprio poder público por meio da Anvisa, que é a quem compete realizar esse tipo de avaliação técnica.”
Procurados pela reportagem, a Anvisa, a CTNBio e o Ministério da Agricultura não quiseram se pronunciar. Eles preferem esperar a notificação da Justiça para comentar o caso.

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