Alma de Nogal : Los Chalchaleros

viernes, 4 de septiembre de 2009

BRASIL , PREOCUPADO PORQUE EL GLIFOSATO NO CONTAMINE EL AGUA DE LA POSTERIDAD : EL ACUIFERO GUARANÍ

3/9/2009

Agrotóxicos são ameaça no Aquífero Guarani

Vista aérea da Fazenda Chitolina, em Mineiros (GO), onde foram coletadas muitas amostras de á e solo para a pesquisa; no alto da foto, uma voçoroca (grande erosão), que é outro problema na região; na parte inferior, curso d’água do rio Araguaia em área de recarga do Aquífero Guarani (Foto: Renê Georges Boulet – Embrapa Meio Ambiente/Divulgação)

Métodos simples e econômicos para determinar a presença de agrotóxicos na água e no solo das áreas de recarga do Sistema Aquífero Guarani (SAG) acabam de ser desenvolvidos e validados pelo Instituto de Química (IQ) da Unicamp, em parceria com a Embrapa Meio Ambiente de Jaguariúna (SP). O SAG é o maior reservatório de águas subterrâneas da América do Sul e o terceiro do planeta, localizando-se em sua quase totalidade no território brasileiro e se estendendo até a Argentina, Uruguai e Paraguai.

As áreas de recarga são aquelas de afloramento das águas que, próximas à superfície, estão mais sujeitas à contaminação.

A reportagem é de Luiz Sugimoto, publicada pelo Jornal da Unicamp, 31 de agosto a 7 de setembro de 2009 e reproduzida pelo Portal EcoDebate, 02-09-2009.
Lais Sayuri Ribeiro de Morais, autora da tese de doutorado orientada pela professora Isabel Cristina Sales Fontes Jardim, concentrou suas pesquisas na região das nascentes do rio Araguaia, na divisa de Goiás e Mato Grosso. “A escolha se deve à expansão dos cultivos de soja e de milho na região e ao uso também crescente de agrotóxicos, o que pode comprometer o aquífero.
Estima-se que apenas 0,1% do agrotóxico aplicado em cultivos atinja seu alvo; o restante penetra no ambiente contaminando solo, água e ar”. A pesquisadora explica que agrotóxicos depositados no solo podem ser transportados até as águas subterrâneas principalmente por meio de degradação, adsorção e lixiviação. A avaliação dos níveis desses produtos ganha relevância devido à existência de outras regiões de recarga do Aquífero Guarani sob risco de contaminação, como nos estados de São Paulo (cultura de cana-de-açúcar), Paraná (milho), Santa Catarina (maçã) e Rio Grande do Sul (arroz).
Segundo a professora Isabel Jardim, a parceria com a Embrapa foi motivada pela ausência de métodos atualizados e confiáveis para determinação de agrotóxicos em água e solo, mesmo depois que a Anvisa criou o Programa de Monitoramento de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), em 2001. “Nosso laboratório já desenvolveu métodos para frutos que precisam passar por análises rigorosas quando exportados, evitando-se o risco de devolução pelos países importadores. Agora surge a preocupação com o aquífero, devido a possível contaminação ambiental e danos à saúde humana”.

A propósito, Lais de Morais recorda que a Anvisa começou a baixar portarias visando à certificação de laboratórios para análise de alimentos justamente por causa de um episódio envolvendo a soja. “Foi quando a China embargou um carregamento do produto devido à presença de agrotóxicos acima do limite máximo de resíduos (LMR) permitido. E é bom frisar que em 2008, segundo a própria Anvisa, o Brasil se tornou o maior consumidor mundial desses insumos”.
Entrevistas com produtores da região das nascentes do Araguaia permitiram que a autora da pesquisa levantasse os agrotóxicos mais utilizados nas culturas de soja e milho e, destes, os que apresentam maior probabilidade de se infiltrarem no solo e atingirem o Aquífero Guarani. Foram selecionados o imazetapir, nicossulfurom, imazaquim, carbofuram, atrazina, linurom, clorimurom-etil e diflubenzurom.

Micro-ondas
O desenvolvimento dos métodos de separação, identificação e quantificação de agrotóxicos envolveu desde um micro-ondas caseiro até equipamentos de última geração, como o espectrômetro de massas. Inicialmente, prepararam-se amostras de água e de solo misturadas aos agrotóxicos selecionados, que depois de um tempo de interação foram extraídos por técnicas variadas.
A professora Isabel Jardim considera que dois métodos estudados por sua orientada representam uma grande contribuição para o monitoramento de agrotóxicos. “Em relação à água, o método com melhor resultado foi a extração em fase sólida, com a separação e quantificação dos agrotóxicos através da cromatografia liquida de alta eficiência empregando o detector para arranjo de diodos e espectrômetro de massas. O detector por arranjo de diodos não é o recomendado por órgãos oficiais, mas se trata de alternativa viável para este objetivo e é bem mais disponível e econômico do que o espectrômetro de massas”.
De acordo com Lais de Morais, o trabalho consiste, basicamente, em percolar a amostra de água em cartuchos contendo um solvente denominado C18, que interage com os agrotóxicos, deixando-os retidos. Com outro solvente, recolhe-se dos cartuchos o extrato de agrotóxicos, que é então evaporado e injetado no cromatógrafo para identificação e quantificação. “Usei tanto o arranjo de diodos como o espectrômetro de massas para medir a porcentagem de agrotóxicos que consegui recuperar”.
Nas amostras de solo, a pesquisadora recorreu a três técnicas de extração: por agitação mecânica, com ultrassom e utilizando micro-ondas industrial e caseiro. “Os procedimentos com agitação mecânica e ultrassom demoram cerca de duas horas. No micro-ondas obtive as mesmas porcentagens de recuperação de agrotóxicos em apenas dois minutos. O equipamento caseiro, devido ao baixo custo, é uma ótima alternativa em relação às outras técnicas, com a ressalva de que necessitam de dispositivos de segurança para controle de pressão e temperatura”.
Monitoramento
Desenvolvidos e validados os métodos, a etapa seguinte da pesquisa foi a análise de amostras de água e de solo coletadas na região das nascentes do Araguaia – somente as de água chegaram a 100. Isabel Jardim esclarece que todos os agrotóxicos estudados estavam abaixo do limite máximo de resíduos que pode ser ingerido sem prejuízo à saúde humana. “Entretanto, é preciso advertir que as culturas de soja e de milho estão apenas começando na região e que o uso de agrotóxicos pode atingir níveis críticos”.
Em sua tese, Lais de Morais sugere um monitoramento constante, juntamente com o trabalho de conscientização dos produtores sobre como proteger as áreas de recarga do Aquífero Guarani, trabalho que também fez parte do projeto. “Acredito que a Embrapa Meio Ambiente, que possui um laboratório de referência em Jaguariúna, agora conta com os métodos para realizar um monitoramento eficiente”.
Área tem 1,2 milhões de km2

Informações reunidas por Lais de Morais para sua tese de doutorado dão conta de que nosso planeta possui 97,5% de água salgada e somente 2,5% de água doce. A maior parcela de água doce (68,9%) está na forma de gelo nas calotas polares e em regiões montanhosas; as águas subterrâneas representam 29,9%; lagos e rios comportam apenas 0,3%. Entretanto, em se tratando da água potável, aproximadamente 98% se encontram no subsolo.
Um aquífero ou sistema aquífero, explica a autora do estudo, é definido como uma formação geológica capaz de armazenar e transmitir quantidade significativa de água subterrânea entre os seus poros ou fissuras. No Brasil, as águas subterrâneas abastecem 61 % da população para fins domésticos. No estado de São Paulo, 80 % das cidades dependem integral ou parcialmente destas águas, percentual que é o mesmo no Piauí e de 70% no Maranhão.
O Sistema Aquífero Guarani (SAG), que faz parte da Bacia Geológica Sedimentar do Paraná, cobre uma superfície de 1,2 milhões de km2: 839.800 km2 no Brasil, 225.500 km2 na Argentina, 71.700 km2 no Paraguai e 58.500 km2 no Uruguai. Com uma reserva de água estimada em 46 mil km2, a população atual em sua área de ocorrência está em quase 30 milhões de habitantes.
A água do SAG é de excelente qualidade em diversos locais, principalmente nas áreas de afloramento e próximo a elas, onde é remota a possibilidade de enriquecimento da água em sais e em outros compostos químicos. Nestas áreas (indicadas no mapa) a população é de cerca de 3,7 milhões de pessoas.
http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=25410 --
Carlos A. Vicente
Acción por la Biodiversidad
Gianone 195
(1727) Marcos Paz
Buenos Aires
Argentina
Telefax: 54 220 4771165
www.biodiversidadla.org

TRADUCCIÓN:

Aerial Granja Chitolina los mineros (GO), que se recogieron numerosas muestras de suelo y será para la investigación, en la parte superior de la foto, un barranco (erosión grande), que es otro problema en la región, en el curso inferior d ' el agua del río Araguaia, en la zona de recarga del Acuífero Guaraní (Foto: René Georges Boulet - Embrapa Medio Ambiente / Liberación)
Y métodos sencillos y económicos para determinar la presencia de pesticidas en el agua y el suelo en las zonas de recarga del Sistema Acuífero Guaraní (SAG) han sido desarrollados y validados por el Instituto de Química (IQ) de la Unicamp, en asociación con la Embrapa Medio Ambiente de Jaguariúna (SP). El SAG es el más grande reservorio de agua subterránea en América del Sur y la tercera parte del planeta, se encuentra casi totalmente en territorio brasileño y se extiende a Argentina, Uruguay y Paraguay. Las áreas de recarga son los de las aguas de surgencia, cerca de la superficie, son más propensas a la contaminación.

El informe es Luiz Sugimoto, publicada por el Jornal da Unicamp, 31 de agosto a septiembre 7 de 2009 y reproducido por EcoDebate Portal, 02/09/2009. Sayuri Lais Ribeiro de Morais, autor de la tesis doctoral dirigido por el profesor Isabel Cristina Fontes Ventas Jardim, centró sus investigaciones en el área de las cabeceras del río Araguaia, la frontera de Goiás y Mato Grosso. "La elección se debe a la expansión de la soja transgénica y el maíz en la región y también el aumento del uso de plaguicidas, que pueden poner en peligro el acuífero.

Se estima que sólo el 0,1% de los plaguicidas aplicados a los cultivos para alcanzar su objetivo, el resto entra al medio ambiente contaminando el suelo, el agua y el aire. " El investigador explicó que los plaguicidas depositados en el suelo puede ser transportado a las aguas subterráneas, principalmente a través de la degradación, la adsorción y lixiviación. La evaluación de los niveles de estos productos se hace pertinente debido a otras regiones de recarga del Acuífero Guaraní en riesgo de contaminación, como en los estados de Sao Paulo (el cultivo de la caña de azúcar), Paraná (maíz), Santa Catarina (manzana) y Rio Grande do Sul (arroz).
Según la profesora Isabel de jardín, una alianza con Embrapa fue motivada por la falta de actualización y métodos fiables para la determinación de plaguicidas en el agua y el suelo, incluso después de la Anvisa creado un programa de vigilancia de residuos de plaguicidas en los alimentos (DE) en 2001. "Nuestro laboratorio ha desarrollado métodos para la fruta que debe someterse a pruebas rigurosas cuando se exporten, evitando el riesgo de regresar por los países importadores. Ahora viene la preocupación por el acuífero, debido a la posible contaminación ambiental y daño a la salud humana.

Por cierto, Lais de Morais recuerda que comenzó a descargar Anvisa ordenanzas destinadas a la certificación de los laboratorios de análisis de alimentos, precisamente a causa de un hecho sobre la soja. "Fue entonces cuando la China confiscó un envío del producto debido a la presencia de plaguicidas por encima del límite máximo de residuos (LMR) permitido. Y es bueno señalar que en 2008, de acuerdo a su Anvisa, Brasil se convirtió en el mayor consumidor mundial de estos materiales.
Entrevistas con los productores en la región de las cabeceras del Araguaia permitió al autor del estudio recaudado más plaguicidas que se utilizan en la soja y el maíz, y de los que es más probable que se infiltre en el suelo y alcanzar el Acuífero Guaraní. Hemos seleccionado los imazetapir, nicossulfurom, imazaquim, carbofurano, atrazina, linurom, clorimurom-etilo y diflubenzuron.
Microondas El desarrollo de métodos de separación, identificación y cuantificación de plaguicida desde una casa de microondas para el equipo más moderno, tales como el espectrómetro de masas. Preparado inicialmente muestras de agua y tierra mezclada con el pesticida seleccionado, que después de un tiempo de interacción fueron extraídos por diferentes técnicas.
Profesor Isabel Jardín considera dos métodos estudiados para su específicas representan una importante contribución a la vigilancia de los plaguicidas. "En cuanto a agua, el método con mejor resultado es una extracción en fase sólida, la separación y cuantificación de los plaguicidas mediante cromatografía líquida de alta presión usando la eficiencia del detector de red de diodos y espectrómetro de masas. La matriz de diodos detectores no es recomendado por los organismos oficiales, pero es una alternativa viable para este propósito y es más accesible y económico que el espectrómetro de masas.
Según Lais de Morais, el trabajo consiste básicamente en la muestra de agua se filtre en envases con un disolvente llamado C18, que interactúa con los plaguicidas, dejándolos desamparados. Con otro disolvente, la recogida de los cartuchos de extracto de plaguicidas, que luego se evapora y se inyecta en el cromatógrafo para la identificación y cuantificación. "Yo era tanto la matriz de diodos y un espectrómetro de masa para medir el porcentaje de los pesticidas que podrían recuperarse".

Las muestras de suelo, el investigador hizo uso de tres técnicas de extracción por agitación mecánica, con el ultrasonido y el uso de microondas industrial y el hogar. "Los procedimientos con agitación mecánica y el ultrasonido toma aproximadamente dos horas. En el horno de microondas tiene los mismos porcentajes de recuperación de los plaguicidas en dos minutos. El equipo de casa a causa de su bajo costo, es una gran alternativa a otras técnicas, con la excepción que requieren los dispositivos de seguridad para controlar la temperatura y la presión ".
Seguimiento Desarrollado y validado métodos, la siguiente etapa de la investigación fue el análisis de muestras de agua y las muestras de suelo en la región de las cabeceras del Araguaia - sólo el agua llegó a 100. Isabel afirma Jardín que todos los plaguicidas estudiados eran inferiores a los límites máximos de residuos que pueden ser ingeridos sin daño para la salud humana. "Sin embargo, debemos advertir que la soja y el maíz recién se inician en la región y que el uso de plaguicidas puede alcanzar niveles críticos."

En su tesis, Lais de Morais sugiere un seguimiento constante, junto con la labor de concienciación de los productores de cómo proteger a las zonas de recarga del Acuífero Guaraní, el trabajo también fue parte del proyecto. "Creo que la Embrapa Medio Ambiente, que tiene un laboratorio de referencia en Jaguariuna, ahora tiene métodos para llevar a cabo un control eficiente.
Área cuenta con 1,2 millones de km2 La información recogida por Lais de Morais para su tesis doctoral cuenta de que nuestro planeta tiene el 97,5% de agua salada y sólo el 2,5% del agua dulce. La mayor parte del agua dulce (68,9%) es en forma de hielo en las regiones polares y montañosas, las aguas subterráneas representan el 29,9%, los lagos y ríos, sólo ocupan el 0,3%. Sin embargo, cuando se trata de agua potable, aproximadamente el 98% son subterráneos.
De un acuífero o sistema acuífero, explicó el autor del estudio, se define como una formación geológica capaz de almacenar y transmitir cantidades significativas de aguas subterráneas de sus poros o grietas. En Brasil, el suministro de aguas subterráneas el 61% de la población para fines domésticos. En São Paulo, el 80% de las ciudades dependen total o parcialmente de estas aguas, un porcentaje que es el mismo que en Piauí y el 70% en Maranhão.

El Sistema Acuífero Guaraní (SAG), que forma parte de la cuenca de la geología sedimentaria Paraná, abarca un área de 1,2 millones de km2: 839.800 km2 en Brasil, en Argentina 225.500 km2, 71.700 km2 en Paraguay y 58.500 km2 en Uruguay. Con una reserva de agua se estima en 46 mil km2, la población actual en su área de distribución es de casi 30 millones de habitantes.
El SAG es la calidad del agua en varios lugares, especialmente en las áreas de afloramiento y alrededor de ellos, ¿dónde está la posibilidad remota de que el agua enriquecida en sales y otras sustancias químicas. En estas zonas (como se muestra en el mapa) cuenta con una población de alrededor de 3,7 millones de personas.

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